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blog Pausa Dramática

Desenvolvimento em alta no interior e na Capital

28 de set. de 2010

Paraná ocupa o segundo lugar entre as unidades federativas. Curitiba lidera entre as capitais

O Paraná é o segundo estado mais desenvolvido do Brasil pelo terceiro ano consecutivo, aponta a terceira edição do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). O levantamento, que usa dados de 2007, aponta o crescimento do Paraná nas três áreas analisadas — saúde, educação, emprego e renda. A Capital paranaense aparece em primeiro lugar entre as capitais, ocupando a 47ª posição entre os 100 municípios com maior desenvolvimento.


No ranking dos estados, São Paulo e Paraná são os únicos a registrar alto nível de desenvolvimento. O Paraná lidera em saúde. Em 2007, o IFDM do Paraná era de 0,8244 pontos, um crescimento de 2,1% em relação a 2006 (0,8074). Em 2000, o Paraná era o quarto colocado, com pontuação de 0,6522 — ou seja, o Estado avançou 26,4% em sete anos.

O ranking criado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro tem o objetivo de acompanhar a evolução dos municípios e Estados brasileiros. O Índice que classifica o desenvolvimento humano varia de 0 (pior) a 1 (melhor). Os critérios de análise estabelecem quatro categorias — baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) desenvolvimento humano.

De acordo com o presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), José Moraes Neto, a evolução obtida pelo Paraná confirma o resultado positivo das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento social e inclusão das camadas mais carentes da população.

“Este crescimento se deve aos benefícios do desenvolvimento implantados pelos governos federal e estadual nos últimos anos. O Paraná teve como prioridade a redução dos desequilíbrios estaduais e regionais. Caso essa política se confirmar, o Paraná tem tudo para que nos próximos anos se veja livre dessas chagas sociais que são a miséria e a falta de oportunidade para os paranaenses”, disse Moraes.

Dos 399 municípios do Paraná, 20 possuem alto desenvolvimento humano — sete a mais do que em 2006. Estes 20 municípios concentram 44% da população do Estado. Ao mesmo tempo, o número de municípios com desenvolvimento regular, ou seja, abaixo de 0,6 pontos, diminuiu de 30 para 24. Neles, vivem apenas 2% dos paranaenses.

Com a pontuação obtida por seus municípios em 2007, o Estado conseguiu ampliar a participação dentre os 500 maiores IFDM do ranking nacional. Se, em 2006 eram 39 cidades, em 2007 elas passaram a 46. No mesmo sentido, a capital paranaense melhorou sua colocação e subiu da 75ª colocação nacional para a 47ª. Além de Curitiba, Londrina(63ª), Maringá (67ª) e São José dos Pinhais (89ª) também aparecem bem situadas. O Brasil tem mais de 5 mil municípios.

No ranking municipal de todo o País, em 2007, a liderança coube a Araraquara (SP), com 0,9349 pontos, e o menor índice, a Marajá do Sena (MA), com 0,3394 pontos. Apenas três capitais figuraram entre os 100 primeiros colocados do ranking em 2007, o que mostra a continuidade do processo de interiorização dodesenvolvimento: Curitiba, Vitória e São Paulo, contra quatro em 2006. Belo Horizonte deixou a lista.
 
do Jornal do Estado

'Tuitar' e 'blogar' agora são verbos do Aurélio

27 de set. de 2010

Nova versão do dicionário inclui expressões da internet e palavras do inglês. Expressões populares, como "ricardão" também foram acrescentadas

No ano do centenário de Aurélio Buarque do Holanda, o dicionário que leva o nome do crítico, tradutor e lexicógrafo brasileiro ganha uma nova versão, desta vez mais tecnológica. Agora, verbos como “tuitar” e, “blogar” e verbetes como “e-book” e “tablets” já podem ser encontrados no dicionário.


A 5ª Edição do Aurélio, lançada pela editora Positivo, tem 2.272 páginas e é 6% maior que a anterior. O dicionário traz uma relação das 3.000 palavras mais utilizadas na escrita contemporânea, escolhidas de acervo com mais de 5 milhões de ocorrências.

Além do “internetês”, o novo Aurélio traz também palavras e expressões vindas do inglês, como "bullying", "ecobag", "nerd", "sex-shop" e "test drive", e do francês, como "petit gâteau". Expressões brasileiras muito populares, mas que ainda não haviam sido registradas, como é o caso de "ricardão", "chororô" e "chocólatra", também aparecem na nova versão do dicionário.

A elaboração da nova edição levou seis anos para ser concluída e os trabalhos foram coordenados por Marina Baird Ferreira, viúva de Aurélio, e Margarida dos Anjos, assistente do autor por mais de quatro décadas. Segundo a editora, o objetivo da revisão e ampliação do velho dicionário é abrigar palavras, significados e expressões que refletem a nossa época, além de eliminar dúvidas quanto à definição, uso e grafia.
 
da revista Veja

Corpo fechado - a estética de desenhar o corpo

Âncoras, flores, entre tantos outros desenhos, simbolizavam castas nada valorizadas pela sociedade do início do século passado: marinheiros, prostitutas, presidiários... Com a chegada do peace and love dos anos 60, a tatuagem se tornou pop e foi virando mania.


A estética passou a ter mais relevância que o próprio significado. Tal mudança de pensamento caminha junto com o hábito de alguns em fazer uma tatuagem já pensando na seguinte. Lucas Cordeiro, um dos proprietários do estúdio curitibano Tattoo Classic, diz que, quando uma tatuagem agrada e realmente há uma identificação da pessoa com o desenho, ela geralmente quer fazer a próxima. A compulsão se justifica por esse treino do olhar, em entender a tatuagem como uma obra de arte que não estará em um quadro, mas gravada em um corpo.
 
Após o modismo das estrelinhas no punho e do sucesso do reality show ambientado em um estúdio de tatuagem, paradigmas sobre esta arte corporal têm sido quebrados. Diferente de antes, o tatuado carrega menos estigmas. Até celebridades, cujas personalidades não estão vinculadas à rebeldia (a apresentadora Angélica e a top Gisele Bündchen são exemplos), aderiram à body art.


O universo fantástico que envolve a história da tatuagem despertou na produtora audiovisual Mariana Heller, 28 anos, o desejo de ter inúmeros desenhos cravados à pele. Ela tem os dois braços e as costas inteiramente fechados por tattoos. A primeira veio aos 18 anos: uma caveira com adagas e rosas na parte de trás da coxa. Ela diz que não foi um grito de rebeldia. “Eu gostava de tatuagens e tinha um amigo que era tatuador. Então, fui lá e fiz.”

Thiago Polatti, engenheiro de computação, 28 anos, que há 12 anos cunhou na batata da perna um símbolo de skate, algo que afirmava sua identidade na época, acha que por meio dos desenhos gravados no corpo, a pele se torna um registro de lembranças. Atualmente, é no braço direito que está o que pode se chamar de sua marca registrada: uma composição, no estilo oriental, que para ele retrata a saída da juventude para a vida adulta.

Para muitos, a glamurização e os modismos que passaram a fazer parte do universo da tatuagem tiraram o purismo da atitude do tatuado. “É como se não fosse possível dizer ‘eu fiz uma tattoo porque gostei e ponto’”, afirma Gabriel Ribeiro, tatuador em São Paulo.

Mais uma

Cordeiro e seu sócio Cacau preferem deixar que significados e homenagens sejam incluídos de forma subliminar na tatuagem. “O significado pode ser expresso de uma maneira poética”, diz Cordeiro.

A elaboração de uma tatuagem pode ter como inspiração vários elementos. Referências de livros e pinturas são bastante comuns, mas a música também pode ser uma grande aliada nos momentos de criação. O tatuador Cordeiro leva no braço um yellow submarine. Mesmo não revelando em que se inspirou, é possível imaginar.

Embora hoje a tatuagem seja uma profissão consolidada e fonte rentável para muitos, os tatuadores não gostam de ser vistos apenas como prestadores de serviço. Ribeiro revela que é desagradável não ter liberdade de criação dentro do que foi proposto pela pessoa que será tatuada. Ao mesmo tempo, o cliente precisa ficar satisfeito com o desenho que escolheu. Por isso, antes de optar pelo profissional, é bom conhecer o trabalho dele e se certificar de que o estilo do tatuador combina com o seu.

Algumas pessoas fazem tatuagem por modismo ou para se afirmarem como indivíduo. Para Polatti isso é preocupante. Os tatuadores compartilham da angústia, revelando que o sonho de qualquer profissional de tatuagem são aqueles clientes que realmente entendem o que estão fazendo, que têm referências e tratam a arte com o seu devido valor.

Lenda

Dizem que não dá sorte ter um número par de tatuagens no corpo. A superstição nasceu de uma história fantástica envolvendo o naufrágio de um navio pirata.

Todos que tinham tatuagem em número ímpar teriam morrido. Então, estabeleceu-se a relação do número ímpar com azar. Os tatuadores da época aproveitaram a deixa e passaram a lucrar com aqueles que só tinham uma tatuagem. Com o tempo, a estratégia de marketing teve de mudar. Foi necessário contar que, na verdade, quem havia morrido eram os piratas com tatuagens em números pares. O misticismo se refez, o ciclo continuou e a lenda permanece até hoje.
 
da Gazeta do Povo

Porque o brasileiro sempre paga mais caro

26 de set. de 2010

Imposto é o grande vilão do preço alto dos produtos no Brasil, mas não o único. Sistema financeiro, com juros altos, e economia aquecida também contribuem

Quando a Apple lançou a nova geração de iPods no começo do mês, o site brasileiro da empresa resolveu mostrar ao consumidor o que ele estava pagando de fato pelo produto. Ao lado do valor do Nano 8GB, que custa R$ 597, um asterisco alerta: “Inclui R$ 197 em impostos e taxas”. Foi uma maneira sutil encontrada pela companhia para dizer: “Sim, nossos produtos são caros, mas a culpa é do seu governo”. Proporcionalmente ao valor do produto, a taxa brasileira é gigantesca quando comparada a de outros países. No Brasil, os impostos do iPod equivalem a 33% do produto. Na Inglaterra, a 20%.



A discrepância entre os preços de produto idênticos no Brasil e no exterior poderia ocupar toda esta página. De carros a gasolina e de videogames a roupas, os brasileiros quase sempre pagam mais. O vilão do preço alto é velho conhecido dos contribuintes: os impostos. Ainda que a variável mais determinante para a formação do preço, porém, a tributação não é a única explicação para o fenômeno dos produtos caros no Brasil, segundo especialistas. O sistema financeiro, com altas taxas de juros, e até mesmo a economia aquecida, que diminui a possibilidade de descontos, também podem contribuir para diminuir o poder de compra do brasileiro.

Suponhamos o trajeto de um console de videogame até ele chegar ao consumidor final. Fabricado em Taiwan, o produto sai do país asiático a um custo X. Caso fosse vendido no balcão da fábrica, é razoável supor que o preço seria de X mais a margem de lucro. Como precisa atravessar oceanos, o primeiro adicional no valor é o custo do próprio frete. Chegando ao Brasil, o eletrônico paga uma taxa de importação, segundo tabela da Receita Federal. Somam-se em seguida outros impostos, como Pis, Cofins, IPI e ICMS. No fim da conta, um video-game que chegue custando R$ 500, por exemplo, pagaria algo em torno de 150% de taxas sobre seu valor até alcançar as prateleiras – chegando à cifra de R$ 1,25 mil. O preço do console ainda é acrescido da margem de lucro da fabricante e da margem de lucro do revendedor. O PlayStation 3, da Sony, que foi lançado oficialmente no Brasil apenas no mês passado (com atraso de quatro anos), custa R$ 1.999 em seu modelo mais básico. Nos EUA, ele sai por R$ 513.

Ao todo, segundo a Asso ciação Comercial do Paraná (ACP), há 83 tipos de impostos e taxas que ajudam a formar o preço dos produtos no Brasil – na maioria dos casos, eles respondem pela metade do valor cobrado pelo consumidor, de acordo com a entidade. “A tributação brasileira possui efeito cascata. Temos impostos sobre consumo – ICMS, IPI, PIS e Cofins –, sobre a folha de salários – INSS e FGTS, principalmente – e sobre o lucro – como o Imposto de Renda. Quando o produto chega no consumidor, todas essas taxas já estão embutidas no valor final, contribuindo para o encarecimento do produto”, afirma João Eloi Olenike, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).

Carros

O setor de automóveis é um bom exemplo de que os impostos não são o único motivo do preço alto. Dois aspectos ligados ao segmento podem ser usados para elucidar a formação do preço. “Quando você compara o carro feito aqui com um fabricado em outro país, como no Japão, é preciso lembrar que as plantas brasileiras não são tecnologicamente tão avançadas quanto lá. Isso quer dizer que o Brasil usa um número maior de funcionários por carro fabricado. Esse custo, claro, tem um impacto no preço final”, diz Olivier Girard, da Macrologística Consultores, especializada em infraestrutura de transportes.

Ele também cita outros dois fatores, ligados ao sistema financeiro do país. “O carro financiado sai bem mais caro aqui, porque se embute uma taxa de juros muito mais alta do que em qualquer lugar no mundo. Há, também, a questão da própria captação de recursos por parte das fabricantes e fornecedoras. Elas também vão ao mercado e pagam taxas altas pelas linhas de financiamento disponíveis. Tudo isso é custo”, afirma.

Girard lembra ainda que a economia aquecida faz com que as concessionárias não apliquem descontos nos preços. “Se você tem dez pessoas dentro da sua loja, você tem opção para quem vender. Se você tiver só uma, vai fazer de tudo para que ela compre o carro.”
 
da Gazeta do Povo

Animações, não mais um programa de criança

24 de set. de 2010

Ótima matéria publicada na revista Where Curitiba de setembro/outubo:
(clique nas fotos para ampliar)






BR Malls compra 40% do Crystal por R$ 60 milhões

16 de set. de 2010

Administradora adquiriu fatia do empresário Aníbal Tacla, e agora comanda três shoppings em Curitiba

A BR Malls Participações anunciou ontem à noite a compra de 40% do shopping Crystal Plaza, em Curitiba. A fatia foi adquirida do principal acionista do empreendimento, o empresário Aníbal Tacla, que é dono do shopping Palladium e tem participação de 45% no centro de compras planejado para parte da área do Jockey Club de Curitiba. Com a saída de Tacla, o Crystal deixa de ter paranaenses em seu quadro societário – assim como a BR Malls, os outros dois sócios do shopping têm sede no Rio de Janeiro. O valor do negócio, de R$ 60 milhões, foi dividido em duas parcelas. A primeira, de R$ 1,5 milhão, foi paga ontem. A segunda, de R$ 58,5 milhões, será quitada daqui a um ano, corrigida pela variação do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M).


Além de se tornar a principal acionista do Crystal, a BR Malls passa a ser administradora do shop­ping, o terceiro sob sua gestão na cidade. A companhia também é dona de 100% do Estação e tem 35% do Curitiba – que ficam a 1,3 quilômetro e a 400 metros de distância do Crystal, respectivamente.

Segundo comunicado enviado ao mercado, a proximidade dos três shoppings “gerará importantes sinergias operacionais e comerciais para a companhia, uma vez que os três empreendimentos possuem posicionamentos de mercado diferenciados, sendo o Crystal Plaza voltado para o consumidor de classe mais alta, enquanto o Shopping Curitiba é voltado para a classe média alta e o Shopping Estação, para a classe média”. No Crystal, a empresa espera obter lucro operacional líquido de R$ 6,8 milhões em 2011.

Especulações

Inaugurado em novembro de 1996, o Crystal tem 12,3 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL), com 135 lojas e cinco salas de cinema. As especulações sobre a saída de Tacla – que nos últimos meses evitou o assunto em conversas com a imprensa e ontem não foi localizado para comentar a venda – começaram há pelo menos um ano. Inicialmente, os rumores apontavam para a ampliação da fatia de um dos sócios do empreendimento, o grupo Brookfield Brasil Shopping Centers (antigo Brascan), que também vem acelerando sua expansão nos últimos anos. Com o negócio anunciado ontem, no entanto, Brookfield e Ejec Participações, que entraram no Crystal com a compra de ações de fundos de pensão, permanecem com 30% do shopping cada um.

Com a aquisição de 40% do Crystal, a BR Malls passou a ser acionista de 36 shoppings nas cinco regiões do país, dos quais 25 são administrados por ela. Sua ABL própria subiu de 491,1 mil para 496 mil metros quadrados.
 
da Gazeta do Povo

Carro novo vira dor de cabeça

14 de set. de 2010

Delamare quer um carro novo. O atual já deu problema cinco vezes.

Dentre uma infinidade de carros novos disponíveis para compra, a advogada Delamare de Oliveira pagou R$ 42,9 mil por um Agile zero quilômetro e hoje se arrepende. O carro apresentou problemas cinco vezes de junho até agora.

A escolha do veículo foi pela admiração da tecnologia e do design, mas o sonho virou pesadelo. O primeiro problema foi em 5 de julho. A caminho da concessionária Metrosul para fazer o emplacamento, ela percebeu que a temperatura do carro subiu rapidamente. “O carro ferveu e tive que parar em uma avenida movimentada, correndo risco de causar acidente”, garante.

O Agile foi guinchado até a concessionária e lá foram trocadas cinco peças, incluindo o cabeçote do motor e o termostato. Em 20 de agosto, foi a vez da injeção eletrônica apresentar problemas.

O módulo de recalibração foi arrumado mas, de acordo com a advogada, voltou a apresentar defeito no dia 24. Oito dias depois, a peça foi novamente consertada. No momento em que ela saiu da Metrosul, no dia 1.º deste mês, o carro parou de funcionar pela quarta vez.

O motivo era a bateria, que descarregou durante o conserto. Para evitar que Delamare tivesse que aguardar um longo período para a recarga, a peça foi trocada.

No dia 9, o último problema no carro foi indicado pela luz de óleo que acendeu no painel. “Além de todos os defeitos que o carro apresentou, fui chamada para três casos de recall”, lembra.

Segundo Delamare, em todas as situações ela foi orientada a voltar à concessionária caso o veículo apresentasse novos problemas. Ela foi informada de que a troca do carro só poderia ser feita judicialmente.

“Só uso o carro para vir da minha casa, em São José dos Pinhais, até o trabalho no Boqueirão, porque tenho medo de viajar com ele e ficar na mão. Me sinto mais segura em trafegar no Santana 88 do meu avô do que no meu carro”, revela.

O veículo agora está funcionando corretamente, mas com medo de novos defeitos, Delamare garante que procurará o Procon. “Na internet há mais de 150 reclamações do Agile”, garante.

Troca

De acordo com o advogado Gláucio Antônio Pereira, que auxiliou na confecção do Código de Defesa do Consumidor, Delamare tem direito à troca. “A devolução nos termos do Código pode ser feita em até 90 dias e o vendedor tem responsabilidade pelo produto. Porém, como trocaram várias peças do veículo nesse intermédio, ela tem o direito de reivindicar a troca por um carro novo”, afirma.

Não é o que informou o advogado da Metrosul. Pedindo para não ser identificado, ele declarou que, de acordo com o artigo 13 do Código, é a fabricante a responsável pela troca do veículo, apenas se houver algum defeito que não possa ser consertado através da garantia fornecida pela concessionária. A assessoria de imprensa da General Motors já foi informada do fato, mas até o fechamento desta edição não divulgou a posição da empresa.

do Paraná Online

Pequeno grande público

12 de set. de 2010

IRINÊO BAPTISTA NETTO
Em um fenômeno curioso, filmes para crianças se mostram mais ousados e maduros do que várias produções pensadas para adultos

Um aceno para os adultos: Meu Malvado Favorito faz referência a uma cena marcante de O Poderoso Chefão, com Marlon Brando

Meu Malvado Favorito tem uma cena com Gru, o protagonista, acordando pela manhã e afastando as cobertas para descobrir algo que foi colocado na sua cama enquanto dormia. Ele vê o objeto e grita: “Aaaaahhhhhhh!!!”.


Para uma criança, a cena não tem nada demais. Porém, um adulto com algum interesse em cinema não terá problema em reconhecer nela uma citação ao primeiro O Poderoso Chefão (1972), de Francis Ford Coppola, quando um produtor de cinema se recusa a fazer um favor para Vito Corleone (Marlon Brando) e acorda pela manhã com a cabeça de seu cavalo na cama toda ensanguentada.

Até pouco tempo atrás, essa referência seria encarada como uma piscadela dos realizadores para os adultos que estivessem acompanhando suas crianças. Uma forma de dizer que eles fazem filmes infantis sem esquecer os espectadores mais velhos e maduros. Algumas animações fazem isso com piadas – como a de Meu Malvado Favorito –, outros conseguem criar histórias inteiras capazes de envolver tanto os pequenos quanto os grandes.

Pense, por exemplo, na Pixar, o estúdio de John Lasseter comprado pela Disney de onde saíram Carros (2006), Ratatouille (2007), Wall-E (2008) e outras animações.
 
Todas têm várias camadas de leitura – mais ou menos como uma cebola – e o público vai descascando as interpretações que puder na medida em que tiver ferramentas para isso.


Assistindo ao desenho Up – Altas Aventuras (também da Pixar), uma criança pode ver a aventura de um velhinho ranzinza com um menino escoteiro numa casa voadora, enquanto um espectador experiente pode tirar da história outros significados: o velhinho desiste da vida depois de perder a mulher e se agarra à casa (e ao passado) com todas as forças que tem. É, enfim, um peso que nem todos os balões do mundo podem carregar.

É difícil apontar com certeza quando esse movimento dos estúdios de animação começou. Al guém pode dizer que Walt Disney (1901-1966) já fazia filmes com várias camadas de interpretação e não estará errado. No entanto, a onda recente foi embalada pelo sucesso da Pixar, o que fez outros profissionais entrarem no clima das produções infantis que entretêm também os adultos.

Anos perseguindo boas narrativas acabou criando, na última década e meia – o primeiro Toy Story é de 1995 –, um fenômeno curioso. Em meio às produções que a indústria do cinema norte-americano coloca no mercado a fim de ganhar o dinheiro das multidões (inclusive o seu), existem hoje desenhos tematicamente mais ousados e emocionalmente mais maduros do que vários filmes pensados para o público adulto.

Não à toa, o terceiro Toy Story, que encerra a série, lançado em junho passado no Brasil, mostra uma das cenas mais emocionantes da história dos filmes infantis. Uma que deixa no chinelo a morte da mãe do Bambi (1942).

Por causa de uma artimanha do ursinho roxo Lotso, o grupo li derado pelo astronauta Buzz Lightyear e pelo caubói Woody está prestes a morrer num incinerador. Eles não têm saída, mas ainda não se deram conta disso. Estão presos em meio a destroços pensando numa forma de escapar. Jessie diz que precisam fazer alguma coisa – qualquer coisa – e, quando ela se vira para Buzz, ele está com um olhar que diz: “Nós vamos morrer, Jessie, e tudo que podemos fazer agora é dar as mãos”. Então Buzz estende a sua para Jessie, que pega a mão de outro personagem e, logo, todos estão de mãos dadas prontos para o fim.

Uma criança pode não se dar conta, mas o olhar de Buzz para a vaqueira Jessie (o amor da sua vida) dói fundo nele. Toy Story 3 mostra o dono dos brinquedos, o garoto Andy, a caminho da universidade. Ele terá de deixar o boneco Woody e todos os outros para trás. Aqueles que tiverem sorte ficam numa caixa no sótão da casa. Os demais podem acabar numa creche como reféns de crianças que mais parecem terroristas.

O adolescente terá de decidir o que fazer antes de as aulas começarem e o desfecho desse drama é lindo. Num mundo onde a regra é infantilizar espectadores e consumidores, tem-se um desenho falando sobre amadurecimento, sobre o fim da infância e a necessidade de passar para a fase seguinte, a adolescência (essa, sim, virtualmente intransponível para muitos nos dias de hoje).

Gênio japonês

Tente imaginar um filme infantil em que a mãe e o pai de uma menininha viram porcos e ela acaba trabalhando como escrava numa casa de banhos japonesa, escovando ba nheiras e alimentando fornalhas en quanto pensa numa forma de sal var a si mesma e os pais. Ela é subjugada por uma bruxa bizarra, mãe de um bebê gigante, e vira alvo de afeto de uma criatura grotesca que come o que vê pela frente e “fabrica” ouro com as próprias mãos, talento que faz todos a adularem. O termo “infantil” não dá conta do cinema de Hayao Miyazaki, gênio por trás de A Viagem de Chihiro (2001).

Tampouco os filmes surreais de Miyazaki são “adultos”. O melhor a fazer é desistir de encaixá-los numa faixa etária e aceitá-los como “reveladores”. O Castelo Animado (2004) e Ponyo (2008), outros dois trabalhos do cineasta japonês, têm em comum com Chihiro o fato de mostrarem para a criança um universo estranho, fantástico e, por vezes, aterrorizante. Para o adulto, esses desenhos representam uma chance de experimentar (ou o verbo seria lembrar?) os medos e anseios da infância.

Pensadas para um público que mal tem idade para ler legendas, as animações de Miyazaki e da Pixar se tornaram redutos possíveis para adul tos que gostam de cinema e de testam ser tratados como imbecis.
 
Família


Alguns filmes infantis revelam visões de mundo interessantes. Veja, por exemplo, a forma como a família é retratada.

Normais

Nos filmes produzidos pela Pixar, a família tem sempre uma organização peculiar. Com exceção de Os Incríveis (2004), com pai, mãe e três filhos no centro da trama (embora o bebê fique em casa), os outros desenhos oferecem leituras atuais da organização familiar.

Mães

Andy, o menino de Toy Story (1995), tem a mãe por perto e o pai nunca é mencionado. Em Procurando Nemo (2003), a mãe do protagonista morreu e passa a ser criado pelo pai. Vida de Inseto (1998), por ser ambientado num formigueiro, tem uma profusão de mães (rainha, futura rainha, princesa) e nenhuma figura paterna (a não ser que você considere o gafanhoto Hopper um pai do tipo tirânico).

Pais

Em Carros (2006), Relâmpago McQueen e o velhão Doc desenvolvem uma relação de pai e filho. Algo parecido acontece em Up – Altas Aventuras (2009), quando o menino Russell (que tem mãe e reclama que o pai nunca está por perto) se apega ao velhinho Carl. Nesse caso, é como se fossem avô e neto.

Alternativa

Em Monstros S/A (2001), a família da menininha Boo não aparece em momento algum, mas ela é curiosamente “adotada” por Sully e Mike. Rémy, o personagem central de Ratatouille (2007), é um rato de esgoto que vive sob o jugo do pai, o líder da colônia. Mães não são mencionadas. Wall-E (2008), na condição de robô, não parece ter nenhum anseio ligado a quem o criou.
 
da Gazeta do Povo

Leitor escolhe capa da Rolling Stone: Dilma, Serra ou Marina?

10 de set. de 2010

A edição de setembro da Rolling Stone Brasil traz três capas para o leitor escolher a sua preferida. A revista chega às bancas nesta sexta-feira (10/9), com capas dos presidenciáveis Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), e tiragem e distribuição iguais para as três versões.


A revista tem 15 páginas de entrevistas, cinco para cada político. Os candidatos falam sobre a legalização da maconha, o combate à corrupção, preferências literárias e musicais, direitos aos gays, juventude e política, entre outros temas.
 
 


Video Locadoras: um negócio fadado ao fim

Maringá é responsável por 20% das locadoras de filmes do PR

Que a situação está brava para todos os que mantêm videolocadoras, parece não haver controvérsia. Com o avanço da pirataria, a difusão das TVs por assinatura e a facilidade de baixar filmes pela internet, os pontos de locação foram minguando por todo o Brasil - no Paraná, o Sindicato das Videolocadoras (Sindivídeo-PR) estima que, de 2006 para cá, 70% dos estabelecimentos foram extintos. "Estamos em sobrevida", confessa o presidente do sindicato, Jorge Luiz Hein, que não esconde ter uma visão pessimista.


Em Maringá, quem se arriscar a conversar sobre a situação do mercado com donos de videolocadoras certamente também ouvirá reclamações.



Marcelo Manilia, dono de locadora: para cativar o público infantil, usa fantasia e distribui doces
 
Esbravejando ou não, no entanto, os representantes da área na cidade conseguem se manter em número expressivo: a prefeitura conta 88 videolocadoras abertas, "tirando as de fundo de quintal, que não têm registro", de um total de 500 ainda abertas no Estado, de acordo com dados do Sindivídeo.
 
Para um município que representa aproximadamente 3,5% da população paranaense, deter quase 20% das videolocadoras é um dado de respeito.


Os números frios, contudo, não são tão relevantes quanto a realidade, que pode ser vista nas ruas: se a estatística provavelmente está superestimada graças a proprietários que não fecham suas empresas ao encerrar as atividades, é inegável que a cultura de locação de vídeos em Maringá ainda está muito mais entranhada do que em municípios de porte semelhante, como Foz do Iguaçu e Londrina.

Aqui, além de filiais ou franqueados de redes nacionais, as locadoras ainda sobrevivem como negócio familiar, espalhadas por diversos bairros da cidade. O segredo da sobrevivência está apoiado em três pontos: diversificação dos negócios, combate à pirataria e ¿ principalmente ¿ preços baixos, para a alegria dos cinéfilos locais.
 
O preço estimado da locação de DVD no Paraná está em torno de R$ 5,50, segundo o Sindivídeo; em Maringá, se alguém quiser alugar um filme acima de R$ 4, necessariamente terá se dirigir a uma das duas grandes redes instaladas na cidade. Nas locadoras de bairro, o preço fica entre R$ 1,50 e R$ 3,50, a depender do status do filme, ou seja, se se trata de um lançamento ou se é um título já do catálogo.
 
Internet é a inimiga nº 1 das videolocadoras
 
Os preços baixos das videolocadoras em Maringá, atraentes para os consumidores, não soam tão belos assim para os proprietários. Marco Antônio Franciscon, dono de uma das lojas da rede maringaense Águia Negra, lamenta as condições dos negócios.


"Estamos trabalhando com preços muito abaixo do mercado, mas é o que nos mantêm." Para ilustrar a queda no rendimento, o proprietário conta que, em 2005, alugava um filme em VHS por R$ 4,50. Agora, mesmo com o avanço da tecnologia e alguma inflação, oferece aluguel de DVDs por praticamente metade do preço. "Desde 2006, estamos ladeira abaixo."

Franciscon acha que o número de 88 videolocadoras em Maringá é um exagero. Na ponta do lápis, conta menos de 50 estabelecimentos abertos na cidade. "E de um ano para cá, não abriu mais nada." Para se adaptar às demandas do mercado, as videolocadoras tiveram de diversificar seus serviços.

"Não conheço nenhuma que não ofereça hoje conveniência e serviço de lan house." A mídia blu-ray, tida por muitos como um alento para o negócio, por ainda ser imune à pirataria, não causa muito entusiasmo no proprietário. "Desde 2006 para cá, houve 5% de aumento na saída de blu-ray. É esse o negócio tão promissor?" O presidente do Sindivídeo compartilha a visão negativa. "As distribuidoras querem nos empurrar o blu-ray como a salvação da lavoura, mas não é nada disso."

Franciscon só alivia um pouco seu tom de tristeza ao comparar a situação maringaense com a de outras cidades próximas. "Aqui, pelo menos, não temos pirataria oficializada, como em Londrina. Em Foz, então, não sobrou nada [de videolocadoras]."

A prefeitura de Londrina informa que há 33 videolocadoras abertas na cidade; o número, já inferior ao de Maringá, não resiste a uma pesquisa na lista telefônica, onde não se podem contar dez estabelecimentos.

Mais do que a pirataria - "isso sempre existiu, mesmo em VHS" -, a maior ameaça ao negócio, para Franciscon, é a aparição de outras formas de entretenimento juntamente com a rapidez para se baixar filmes na internet. Seu veredicto, no entanto, é otimista. "Quem ficou até agora sobrevive."

Há 23 anos com o mesmo ponto em Maringá, Marcelo Manilia, proprietário da Fantasy Videolocadora, tem de investir em atividades muito além da simples locação de vídeos para manter seu estabelecimento.

"Já fui pessoalmente retirar um camarada que estava montando banquinha de DVDs piratas aqui na rua. Queimei a cara, o sujeito me ameaçou, mas não tem outro jeito." Para cativar as crianças, Manilia deixa seu lado ator fluir, fazendo brincadeiras, usando fantasias e distribuindo doces. "A criança lembra e depois fala para o pai ir na locadora daquele tio maluco."

O aspecto familiar é justamente um dos itens apontados por Manilia como essenciais para a perseverança das videolocadoras em Maringá. "A cidade cresceu, mas ainda tem elementos provincianos positivos; conseguimos agregar a família para ver um filme."

O grande acervo de filmes clássicos é motivo de orgulho para o proprietário, que investe no gênero por ser barato, não perder valor e sempre manter um nicho de pessoas interessadas. "Diferenciais e atenção fidelizam o cliente. Tem gente que só vem aqui para bater papo. É o que chamamos de barriga de balcão", diverte-se.
 
do Diário do Norte do Paraná

Curitiba é capital com maior transtorno do trânsito

9 de set. de 2010

Cidade lidera ranking nacional com maior frota per capita — 1 carro para cada 1,53 pessoas

Os transtornos causados pelo crescimento acelerado da frota brasileira de carros afetam principalmente as cidades grandes, a partir de 400 mil habitantes. Um levantamento que cruza a população, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e os dados da frota de abril deste ano disponibilizados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), coloca Curitiba no topo do ranking do número de carros per capita. Com 1,8 milhão de habitantes,a cidade que exportou ao mundo o modelo de transporte coletivo com base em corredores de ônibus, aparece em primeiro lugar quando o assunto é frota nas capitais: um carro para cada 1,53 pessoas. Se forem levadas em contas as cidades com mais de 400 mil habitantes, Curitiba só perde para a cidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, com um carro para cada 150 pessoas.


Já São Paulo, cidade com a maior frota absoluta de carros, fica em um modesto 8º lugar, com um carro para cada 1,77 pessoas. As outras capitais da região Sul também ficam bem atrás de Curitiba. Florianópolis (SC), com 408.161 habitantes e 248.673 carros, um carro para cada 1,64 pessoas. Porto Alegre, por exemplo, tem um carro para cada 2,10 pessoas, o que deixa a capital gaúcha em 20º lugar no ranking de cidades com mais de 400 mil habitantes.

"A lista das localidades com maior ocorrência de carros por habitantes está diretamente ligada ao poder econômico. Essas são cidades ricas e com grande concentração de empregos", diz o presidente da Associação Nacional de Transporte Público (ANTP), Aílton Brasiliense.

Ele aponta que a opção pelo automóvel é resultado de três fatores: status, má qualidade do transporte público e flexibilidade de tempo. "São fatores que levam a pessoa a preferir o veículo individual. Não eram todos que podiam se dar a esse luxo no passado, mas hoje as condições econômicas facilitam.", diz Brasiliense.

Tráfego e Violência — Com o incentivo da expansão de crédito e isenção de impostos, já são 35,3 milhões de carros no País — 66% a mais que em 2001. Em 2005, o Brasil ocupava a 10ª colocação entre os principais países vendedores de carro, saltando para o 4º lugar neste ano, quando ultrapassou a Alemanha. O aumento dos congestionamento em ruas e estradas e o crescimento dos acidentes de trânsito são os principais efeitos do aquecimento das vendas. Levantamento divulgado na semana passada pelo IBGE mostrou que os acidentes de trânsito já matam mais que os homicídios em oito Estados brasileiros. São Paulo, Santa Catarina e Paraná, Estados com cidades em posição de destaque no ranking de carros por mil habitantes, estão entre eles.

O caso de Santa Catarina é o que mais chama a atenção. Com três cidades entre as mais motorizadas, possui a menor taxa de homicídio brasileira (10,4 por 100 mil habitantes) e a segunda maior taxa de mortes em acidentes por transportes (32,7 por 100 mil habitantes). "Se a quantidade de carros já é muito alta, para piorar, as estradas litorâneas de Santa Catarina recebem um número excessivo de turistas. Em Florianópolis, os grandes congestionamentos são um dos fatores que mais aborrecem a população", diz o diretor-geral do Detran no Estado, Vanderlei Russo.

Especialistas atribuem o grande crescimento da frota na região de Campinas à construção de condomínios residenciais fechados. "São pessoas que já eram adeptas do automóvel, mas que aumentaram ainda mais o uso porque o transporte coletivo não atende com qualidade a esses condomínios mais afastados", diz Guimarães.
 
do Jornal do Estado

Vivendo com TI-TI-TI

8 de set. de 2010

Não é de hoje que a televisão influencia tendências e Ti-Ti-Ti, é um dos maiores exemplos deste fenômeno. Ao lado de outra trama global Passione, estamos diante um festival de penteados e bolsas que movimentam o comércio e despertam o desejo de muitos consumidores.

Móveis


Conversando com grande parte das lojas, fica evidente que a moda que é apresentada na novela vem do cotidiano. Um exemplo claro disso é a moderna cadeira vermelha em acrílico transparente DKR, usada nesta cena acima, que combina no ambiente de trabalho com a clássica escada branca com corrimão de ferro.

Os sofás também são sucesso, assim como a decoração informal com caixinhas de madeira do tipo báu e
cortinas coloridas, como mostra a imagem abaixo!

Cabelos


Um dos cortes campões é a da personagem Luisa, vivida por Guilhermina Guinle. Extremamente curto nas laterais com um leve moicano, o cabelo faz sucesso em vários salões.

"É uma inspiração este corte e mutias pessoas pedem mesmo" afirma Cristiane Machado, a Jean Louise David, que completa ainda que o publico masculino também está pedindo alguns cortes dos personagens.
 
Roupas


A moda da novela tem adereços, lenços e ombreiras, ou seja, extravagante em alguns momentos.  Um exemplo é Jacques Leclair, vivido por Alexandre Borges, que abusa de lenços no pescoço. Faz um verdadeiro desfile de moda com variadas cores e estampas. O acessório é curinga, pode ser usado tanto por homens como por mulheres.
 
Outro exemplo é de como a novela dita moda é o retorno que ela promove de um ícone dos anos 80: As polainas! Ela faz parte do figurino da atriz Juliana Paiva, que interpreta o papel que já foi de Malu Mader no folhetim original. Já anda pelas ruas, usadas com calça skinny, legging e corsário.




do Hagah

Gazeta e RPC-TV estreiam site para ajudar eleitor a conhecer candidatos

1 de set. de 2010

Portal mostra dados, perfil de candidatos e entrevistas em vídeo


Os eleitores paranaenses ganham a partir de hoje uma poderosa ferramenta para ajudar a escolher em quem votar nas próximas eleições. Estreia hoje no site do Voto Consciente da RPC TV/Gazeta do Povo o Portal dos Candidatos – Candibook –, onde os internautas poderão conhecer melhor os postulantes a cargos públicos no pleito do dia 3 de outubro.


O portal trará um perfil completo de cada candidato (formado a partir de um questionário padrão), foto, nome e número de urna, além de um grande diferencial: uma entrevista em vídeo de aproximadamente dois minutos com os concorrentes.
 
São quase mil páginas, uma para cada candidato a deputado estadual, federal, senador e governador no Paraná. Até agora já foram construídos mais de 900 perfis dos candidatos, com cerca de 400 entrevistas em vídeo, que somam cerca de 13 horas de material gravado.


A equipe de seis integrantes se revezou em dois turnos para entrar em contato com todos os candidatos de cada um dos 26 partidos (todos foram avisados oficialmente, com entrega de regulamento em mãos).

No site, o eleitor poderá saber qual é o partido do candidato, onde nasceu, cidade onde vive atualmente, qual é a religião que segue, para qual time torce e se já ocupou cargo público. Além disso, nas entrevistas em vídeo será possível saber um pouco mais a fundo quais são as propostas e as intenções de cada candidato. Também haverá links para as páginas pessoais de cada candidato, como sites, blogs e mídias sociais (Twitter, Orkut e Facebook).

Consulta

O editor-executivo de Vida-Pública da Gazeta do Povo, Eduardo Aguiar, resume o objetivo do projeto: “A intenção é oferecer ao eleitor uma boa fonte de consulta sobre os candidatos. Ao contrário do horário eleitoral no rádio e na tevê, o Portal permite que o cidadão se informe a respeito dos postulantes a cargos públicos a qualquer hora, sempre que desejar. E de forma ainda mais aprofundada quando começarem a ser publicadas as entrevistas em vídeo.”

Silvia Zanella, editora-executiva de Internet, ressalta o momento que o mundo da comunicação vive com os vários formatos que a internet permite. “As eleições deste ano são consideradas da era da internet e das mídias sociais. O objetivo do projeto foi ser o mais multimídia possível e, dentro desse espírito, procuramos construir uma verdadeira teia de informações.”

O portal poderá, se usado em todo o seu potencial, ser um aliado dos eleitores durante o mês que antecede o pleito. “Com todas essas informações em mãos, esperamos que o Candibook seja um companheiro fiel do eleitor neste período pré-eleitoral”, completa Eduardo Luiz Klisiewicz, editor do Candibook.

Parceria

Aguiar também destaca a importante parceria com o site Vigilantes da Democracia, um projeto da rede de Participação Política, uma iniciativa da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) com apoio da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que monitora o trabalho dos atuais deputados estaduais, federais e senadores. “É uma ótima ferramenta para ver como se comportou o parlamentar durante o mandato”, diz.

Acesse o Portal dos Candidatos


No Candibook você poderá encontrar o perfil de candidatos e vídeos com entrevistas. O endereço do portal é www.rpc.com.br/votoconsciente/candibook
 
da Gazeta do Povo
 

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